Quando falamos de nuvem escura, o que nos vem à mente? Lutas, dificuldades, aflições. Evitamos até mesmo em falar sobre “nuvem escura”. Ao vermos uma já sabemos que a tempestade se aproxima.
Sabe, descobri que não precisa ser assim. Um versículo chamou-me a atenção. O povo de Israel presenciou a manifestação de DEUS lá no monte Sinai. Trovões, relâmpagos, trombetas, monte fumegante. Eles tiveram verdadeiro pavor. Estremeceram. Ficaram de longe e não queriam que DEUS falasse com eles com medo de morrerem. Mas onde DEUS estava? É surpreendente! diz-nos a Bíblia: “...Moisés, porém, se chegou à nuvem escura onde DEUS estava.” [1]
Oh! Como é grandioso nosso Deus! ELE não é a nuvem escura, mas ELE estava lá. Todo aquele povo com medo. Ficaram de longe. Somente Moisés se chegou à nuvem escura. Moisés recebeu a lei de DEUS. E o povo? Enquanto Moisés gozava da comunhão com o SENHOR na “nuvem escura”, o povo pecava, fazia o que era mau. Sempre a nuvem aparecia e “o SENHOR falava com Moisés.” [2] Pela segunda vez no monte Sinai, o SENHOR desceu na nuvem [3] e quando Moisés desceu de lá “eis que resplandecia a pele do seu rosto” e foi preciso ele colocar um “véu sobre o rosto” porque o povo temia[4]
A mesma reação tiveram os três discípulos no Monte da Transfiguração quando houve a manifestação de DEUS “uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem uma voz...” “...os discípulos caíram de bruços, tomados de grande medo”. Marcos nos diz que eles estavam “aterrados” e Lucas nos informa que “veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem.”[5]
Quando a nuvem aparece ficamos apavorados, é nossa tendência, mas não é necessário ser assim. Na nuvem há glória, CRISTO resplandecente, o FILHO DE DEUS a quem devemos ouvir.
Longe da nuvem e do monte ouvem-se alaridos, gritos não de “guerra, vencedores ou vencidos”, mas um alarido estranho de cantos e danças não para DEUS e sim, para um ídolo de ouro. Longe da nuvem há corrupção, povo sem freio, “à solta para vergonha.” Longe da nuvem multidão e discípulos desesperados com um espírito maligno, sem poder, sem fé.[6]
Necessário foi Moisés interceder diante de Deus. Necessário foi Jesus repreender o espírito imundo.
Quando a nuvem desce quem se encontra nela recebe graça e poder. Não tenhamos medo de nos achegarmos a DEUS. ELE controla a nuvem escura. E quando ela vier sobre nós, tenhamos a mesma visão de Moisés, que como líder, não teve temor igual o povo. Nos acheguemos mais a DEUS por meio de Jesus Cristo. Nos aproximando DELE gozaremos do brilho do saber, da comunhão íntima pessoal com o ETERNO DEUS, do amor, seremos conhecidos pelo nome e acharemos graça diante dos olhos do SENHOR. Toda a Bondade DELE passará por nós.[7] Gozaremos desta PRESENÇA aqui nesta terra e O veremos. Moisés viu parte do SENHOR. “Depois, em tirando EU a mão, tu ME verás pelas costas;...”[8] Não crês? Então veja: “Disse-lhe Jesus: Quem ME vê a MIM vê o PAI.”[9] “...seremos arrebatados...entre nuvens para o encontro do SENHOR nos ares, e, assim estaremos para sempre com o SENHOR” e “...eis o tabernáculo de DEUS com os homens, DEUS habitará com eles. Eles serão povos de DEUS, e DEUS mesmo estará com eles.”[10]
Por isso, quero que nos consolemos “com estas palavras.” [11] Vamos ser intercessores diante de DEUS, a favor dos crentes e não crentes.
Acima da nuvem está A REFULGENTE GLÓRIA DE DEUS. A vontade DELE é que vivamos em santidade de vida. Não podemos nos afastar DELE ou ficarmos de longe. É necessário nos encontrarmos com ELE na nuvem escura.
Em CRISTO JESUS, AQUELE que realmente enfrentou o “poder das trevas” e venceu, ressuscitando dentre os mortos e tem nas mãos “as chaves da morte e do inferno”, para que você e eu desfrutemos, com livre acesso, o trono da GLÓRIA CELESTE, hoje e no porvir. [12] Despeço-me com um fraternal abraço.
Da irmã, amiga, companheira e serva,
Ethel da Silva Maia Martins
(Texto escrito em 26 de abril de 2009)
[1] Ex. 20. 21
[2] Ex. 33. 9
[3] Ex. 34.5
[4] Ex. 34. 29 a 35
[5] Mt. 17. 5,6; Mc. 9. 6; Lc. 9. 34
[6] Ex. 32. 17 a 20; 17. 25 e 30; Lc. 9. 37 a 43; Ex. 32. 30 a 35
[7] Ex. 33. 17 a 23
[8] Ex. 33. 22, 23
[9] João 14. 9
[10] I Ts. 4. 17; Apoc. 21. 3
[11] I Ts. 4. 18
[12] Lc. 22. 53; Apoc. 1. 18; Hb. 10. 19 a 22
[2] Ex. 33. 9
[3] Ex. 34.5
[4] Ex. 34. 29 a 35
[5] Mt. 17. 5,6; Mc. 9. 6; Lc. 9. 34
[6] Ex. 32. 17 a 20; 17. 25 e 30; Lc. 9. 37 a 43; Ex. 32. 30 a 35
[7] Ex. 33. 17 a 23
[8] Ex. 33. 22, 23
[9] João 14. 9
[10] I Ts. 4. 17; Apoc. 21. 3
[11] I Ts. 4. 18
[12] Lc. 22. 53; Apoc. 1. 18; Hb. 10. 19 a 22
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