Em 05/03/2006, no jornal Estado de Minas, na coluna de Regina Teixeira da Costa: Em Dia com a Psicanálise, li o que ela escreveu sobre o "Peso das Ilusões". A articulista fala sobre as relações humanas e as relações virtuais. Ela escreve: "A impossibilidade de harmonia nas relações humanas sempre existiu..." e,"quando queremos evitar muito blábláblá, polêmica e desgastes, temos a opção de mergulhar na solidão relativa. Estamos e não estamos sós.", mas, "é na realidade que os problemas se instalam, e sua consequencia é a tendência ao isolamento e o reforço nos contatos virtuais." isto porque, segundo ela,"na realidade virtual ao mínimo sinal de aborrecimento com o outro, basta desconectar, deletar, desaparecer com ele sem nenhuma necessidade de encontros embaraçosos e chorosos ou qualquer sentimento de culpa."
Infelizmente isto tem acontecido. Certamente que o meio evangélico não está por fora e a família pastoral recorre a este isolamento.
Você e eu podemos e devemos ter um tempo só para nós, nossas famílias, nosssa comunhão com o Pai, isto é importante. Mas, há momentos em que não devemos ficar só. Ficar só é perigoso. O isolamento não trará benefício algum.
Paulo, o Apóstolo, sentiu-se só, abandonado e pediu a companhia de Marcos "pois" ele lhe era "muito útil", sim, o mesmo Marcos que dele se apartou na viagem para Antioquia da Pisídia e depois causou uma desavença entre Paulo e Barnabé, acabando por separa-los. Paulo agora pede a companhia dele porque este lhe era "muito útil para o ministério"- II Tm. 4. 9-11
Moisés clamou a Deus dizendo: "eu sozinho não posso levar todo o fardo". Deus mandou que ele reunisse os líderes do povo e o Espírito estaria sobre eles também. Disse Deus: "contigo levarão a carga do povo, para que não a leve tu somente". -Nm. 11. 16-17
Jesus Cristo se relacionou com muitas pessoas, multidões. às vezes Ele ficava só, para orar. Mas, alguns poucos, podemos dizer três, dentre aquela multidão, gozaram de uma intimidade maior e, Jesus compartilhou com eles momentos de glória como a Transfiguração e momentos de angústia profunda e dor intensa como no Getsêmani. Disse Jesus: "ficai aqui e vigiai Comigo." Em Sua humanidade Jesus teve necessidade da companhia de alguém,-e Jesus não era fraco, Ele tudo isso passou por nossa causa - apesar dos relacionamentos e dos discípulos não conseguirem orar com Ele e por Ele. Jesus não se isolou, compartilhou de Sua Glória e de Sua Aflição e sofrimento. Lc.9.28; Mt. 26. 36-46.
Por vezes nos isolamos, talvez não fisicamente, mas mergulhamos na "solidão relativa", "virtual", "emocional" ou "mental". Creio que precisamos de amigos irmãos conselheiros, pessoas que venham exortar-nos, dizer a nós realmente o que precisamos ouvir, alguém que compartilhe de nossas vitórias, derrotas, fraquezas e momentos de dor e sofrimento.
As rodas das engrenagens de um carro ou máquina se movem por causa do atrito entre seus dentes e mecanismos complicados, mas, ligados uns aos outros, se, isolados não funcionarão. Não fique só!
Como já dizia, nos anos 80, o saudoso compositor sacro Sérgio Pimenta:"Superficial, risos polidos, relacionamentos de 'alô' que ninguém estranha se falidos, que ninguém mais sabe o que é amor".
Não podemos "desconectar", "deletar" com as pessoas. O cristianismo é relacionamento. Deus se relacionando conosco e nós nos relacionando com Ele e com o próximo. Concluo com versos finais de Sérgio Pimenta: "Liberdade no que é perfeito, externar aquilo que se é. Em Jesus o amor brota no peito de quem O segue, crendo pela fé. E se faz visível, qualquer jeito: em prosa, em gesto, em do-mi-fá-sol-lá-si-ré."
Abraços
Ethel Martins
Infelizmente isto tem acontecido. Certamente que o meio evangélico não está por fora e a família pastoral recorre a este isolamento.
Você e eu podemos e devemos ter um tempo só para nós, nossas famílias, nosssa comunhão com o Pai, isto é importante. Mas, há momentos em que não devemos ficar só. Ficar só é perigoso. O isolamento não trará benefício algum.
Paulo, o Apóstolo, sentiu-se só, abandonado e pediu a companhia de Marcos "pois" ele lhe era "muito útil", sim, o mesmo Marcos que dele se apartou na viagem para Antioquia da Pisídia e depois causou uma desavença entre Paulo e Barnabé, acabando por separa-los. Paulo agora pede a companhia dele porque este lhe era "muito útil para o ministério"- II Tm. 4. 9-11
Moisés clamou a Deus dizendo: "eu sozinho não posso levar todo o fardo". Deus mandou que ele reunisse os líderes do povo e o Espírito estaria sobre eles também. Disse Deus: "contigo levarão a carga do povo, para que não a leve tu somente". -Nm. 11. 16-17
Jesus Cristo se relacionou com muitas pessoas, multidões. às vezes Ele ficava só, para orar. Mas, alguns poucos, podemos dizer três, dentre aquela multidão, gozaram de uma intimidade maior e, Jesus compartilhou com eles momentos de glória como a Transfiguração e momentos de angústia profunda e dor intensa como no Getsêmani. Disse Jesus: "ficai aqui e vigiai Comigo." Em Sua humanidade Jesus teve necessidade da companhia de alguém,-e Jesus não era fraco, Ele tudo isso passou por nossa causa - apesar dos relacionamentos e dos discípulos não conseguirem orar com Ele e por Ele. Jesus não se isolou, compartilhou de Sua Glória e de Sua Aflição e sofrimento. Lc.9.28; Mt. 26. 36-46.
Por vezes nos isolamos, talvez não fisicamente, mas mergulhamos na "solidão relativa", "virtual", "emocional" ou "mental". Creio que precisamos de amigos irmãos conselheiros, pessoas que venham exortar-nos, dizer a nós realmente o que precisamos ouvir, alguém que compartilhe de nossas vitórias, derrotas, fraquezas e momentos de dor e sofrimento.
As rodas das engrenagens de um carro ou máquina se movem por causa do atrito entre seus dentes e mecanismos complicados, mas, ligados uns aos outros, se, isolados não funcionarão. Não fique só!
Como já dizia, nos anos 80, o saudoso compositor sacro Sérgio Pimenta:"Superficial, risos polidos, relacionamentos de 'alô' que ninguém estranha se falidos, que ninguém mais sabe o que é amor".
Não podemos "desconectar", "deletar" com as pessoas. O cristianismo é relacionamento. Deus se relacionando conosco e nós nos relacionando com Ele e com o próximo. Concluo com versos finais de Sérgio Pimenta: "Liberdade no que é perfeito, externar aquilo que se é. Em Jesus o amor brota no peito de quem O segue, crendo pela fé. E se faz visível, qualquer jeito: em prosa, em gesto, em do-mi-fá-sol-lá-si-ré."
Abraços
Ethel Martins
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