Graça e paz!
“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’,
e o seu ‘não’, não’; o que passar disso vem do Maligno”. – Jesus Cristo em Mt. 5. 37 NVI
O DESAFIO NOSSO DE CADA DIA
Um dos desafios nosso de cada dia, como esposa de pastor, é o
de sermos autênticas.
Para isso são necessários:
Primeiro: Olhar e aprender com Jesus Cristo. Ele tinha
compaixão e não usava de “máscaras”. Jesus não fingia ser o que não era. Ele
condenava a hipocrisia dos fariseus, intérpretes da lei e estes sentiam-se
ofendidos.[1] Outra
ocasião vemos muitos dos Seus discípulos O abandonarem, por não aguentarem o discurso
que Ele fazia.[2]
Jesus Cristo usava com sabedoria e firmeza as palavras. E ainda, em alguns
momentos, os discípulos viram Jesus chorar e comover-se.[3] Viram
Ele se alegrar.[4]
Eles presenciaram Jesus exercer autoridade sem ser autoritário.[5] E, a ser
meigo sem ser infantil, ao abençoar as crianças.[6] Os
discípulos O viram ser dependente, como homem, das mulheres que “O serviam com seus bens”[7],
e, buscando alguns dos discípulos para vigiarem com Ele em oração.[8] Jesus
Cristo gostava de hospedar-se na casa de Marta, Maria e Lázaro. Ele sentia
prazer em ensina-las. Duas personalidades diferentes. A cada uma delas Jesus
tratou com autenticidade. Não fez média e nem procurou agradar com palavras
bajuladoras, a nenhuma delas. Na casa ou na morte de Lázaro, Ele as tratou
sendo verdadeiro.[9]
Assim, agiu também, com os acusadores e a mulher pega em adultério, igualmente
com a mulher samaritana. [10]
John Stott, diz em seu livro, o último que escreveu, antes de
partir para o Céu: “O Discípulo Radical”[11]:
“Como Cristo teve de entrar em nosso mundo,
nós também precisamos entrar no mundo de outras pessoas e...essa entrada no
mundo de outras pessoas é exatamente...missão encarnacional – toda missão
autêntica é encarnacional.”
Nos envolvermos com as pessoas em relacionamento autêntico.
Servindo sem ser subserviente. Amando e praticando o bem com discernimento e
prazer, sem ser ignorante, simplório e sem o vício do simplismo.
Segundo lugar: Para sermos autênticas devemos olhar para nós
mesmos. Não no sentido egoísta ou narcisista, mas no intuito de sabermos: Quem
somos em Cristo? Quais os talentos e dons com os quais fomos agraciadas e se os usamos
com prazer e diversão, em amor, servindo a Deus e ao próximo? Onde somos mais
vulneráveis? Quais os pecados em que caímos mais facilmente? Aprendi isso com a
Nancy Beach[12],
no Seminário sobre “Liderança Feminina e
Seu Impacto social”, que fiz com ela, em maio de 2012, na SEPAL. E, em seu
livro: “Chamadas para Liderar – A Liderança
da Mulher na Igreja”[13],
alguns princípios escritos por ela para a mulher líder, podemos aplica-los
perfeitamente a nós, esposas de pastores, que de certa forma exercemos
liderança ou ensinamos. Ela diz: “Precisamos
conhecer as pessoas e ter contato com elas frente a frente, fazendo uso o tempo
todo da inteligência emocional e relacional. Nenhum relacionamento significativo ocorrerá se não estivermos
dispostas a ser autênticas, sem nenhuma reserva.” (Grifo meu).[14]
Irmãs, a cada dia vamos vencer este desafio: sermos
autênticas.
Peço ao Senhor Deus
que nos ajude a vencermos o impulso de nos escondermos atrás de uma “máscara”.
Que o Espírito Santo derrube qualquer barreira impedidora de vivermos
autenticamente a autenticidade de uma vida em Cristo como esposa de pastor.
Em Jesus Cristo, o Autêntico, em Quem nós permanecemos.
Fraternalmente da irmã, companheira e serva.
Ethel Martins
Texto Escrito em
22/08/2012
[1]
Lc. 11. 37-52
[2]
Jo. 6. 60
[3]
Lc. 19.41; Jo. 11. 35,36
[4]
Lc. 10.21
[5]
Lc. 4. 32-36; 8. 22-39 e 20. 1-8
[6]
Lc. 18. 15-17
[7]
Lc. 8. 1-3
[8]
Mt. 26. 37, 38
[9]
Lc. 10. 38-42; Jo. 11
[10]
Jo.4 e 8. 1-11
[11]
Stott, John - Editora Ultimato – Viçosa-MG
- 2011
[12]
Nancy Beach é vice-presidente-executiva de artes da Willow Creek Assosiation e
Pastora da área de ensino na Igreja Willow CreeK (Bill Hybels), escritora,
palestrante reconhecida. Nancy mora em Chicago, com o marido Warren e as filhas
Samantha e Johanna.
[13]
Beach, Nancy – Editora Vida – 1ª Edição: maio de 2012
[14]
Beach, Nancy – “Chamadas Para Liderar – A Liderança da Mulher na Igreja” – pág.
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