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ESPOSA DE PASTOR X MEMBROS DA IGREJA?

O propósito deste blog é o que já escrevi: apoiar, encorajar, instruir, orar e unir as esposas de pastores. Esse blog é  como se fosse um oásis, onde uma pequena mensagem ou palavra venha trazer ânimo e consolo ao coração, especialmente àquelas mulheres que são esposas de pastores, assim como eu. 
Não é, nunca foi e jamais será promover uma luta entre esposa de pastor contra membros de igreja ou, vice-versa. O que escrevo aqui é para esposa de pastor, porque sou uma e em meu coração tive esse desejo e vi nesta ferramenta da internet um espaço para compartilhar, ajudando a mim e, se possível outras, conforme queira o Senhor Deus.
Os membros da igreja, incluindo a esposa de pastor, são chamados a viverem em união com Cristo,em Cristo e com os irmãos. E esta é uma responsabilidade de ambas as partes, podemos dizer. Não vou romantizar, porque sei da existência de conflitos relacionais sérios, graves com situações complicadas e que somente com direção do Espírito Santo vão sendo solucionados. Mas, acredito que Se todos nós estivermos unidos no propósito de glorificarmos a Deus, em Cristo Jesus, creio que haverá menos tempo para tolas discussões, "beicinhos" e "cara amarrada". Serão eliminadas as agressões verbais (ou até físicas), ameaças e mágoas se, tão somente, a Igreja viver para testemunhar Jesus em atos e palavras, estudando e vivendo o Evangelho pleno, genuíno. Não sobrará tempo para "competições" que, levam ao vazio e tristeza, se nós voltarmos às práticas das boas obras com sinceridade e zelo, no Senhor.
O princípio ensinado por Paulo em Fp. 4.2 permanece. A Igreja deve aplica-lo, dia a dia. Isto inclui todos nós. Lemos: "Rogo a Evódia e Síntique pensem concordemente, no Senhor". Por quê, Paulo fez tanto empenho rogando às irmãs em Cristo para que pensassem "concordemente, no Senhor"? Por quê ele pediu que alguém, um líder, as "auxiliasse" nesse sentido?
O concordar, no Senhor, transformado em atos, é: renúncia - abrir mão do seu direito; disposição para servir - humildade: o maior será o menor, Jesus nos deu o exemplo em Jo. 13; união - não há superior e inferior, não existe pedestal e sim, viva comunhão; amor não teórico;  ter a visão do Reino de Deus - não a visão de si mesmo, do seu umbigo. É o que nos diz Fp. 2.2: pensar a mesma coisa, ter o mesmo amor, ser unido de alma, ter o mesmo sentimento. Tudo isso havendo entre nós certamente não terá espaço para: esposa de pastor x membros da igreja, ou vice-versa. 
Que nós não nos encontremos, porventura, sendo parciais, porfiadores, desconstrutores da reconciliação, vivendo em inimizades, discórdias, dissensões e facções. Com certeza são obras carnais e se essas coisas existirem, algo precisa ser feito urgentemente: confessar, pedir perdão, arrepender-se e voltar-se para Jesus Cristo, e o Espírito Santo inundará os corações, mentes e atitudes.
Em Cristo Jesus, o Reconciliador Singular, que apesar de sermos contra Deus, desobedecendo-O, Ele veio a nós e fez "a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio Dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus." - Cl. 1. 20
Ethel Martins

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