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PRIMAVERA E BARNABÉ!

Setembro é um lindo mês. Flores são vistas. A Primavera é uma estação aprazível. Os jardins alegram nossos olhos e vidas.  Todos os anos existe a Primavera. Quando vemos uma flor ou uma árvore sentimos um agradável carinho de Deus. Diante desta bela natureza criada por Deus,  que nos é concedida  graciosamente como um presente do Eterno a cada ano, nos animamos. Isso nos consola. Somos levados a meditar no Poder de Deus e no quanto Ele nos ama. Quando cuidamos das plantas e flores colocando adubo, revolvendo a terra, regando, transplantando, tirando as ervas daninhas podemos nos revigorar, ter nossa mente higienizada. Os jardins precisam desse cuidado e ânimo de nossa parte. E isso é muito bom. Veja como Deus criou, no início de tudo, um jardim! Que maravilha!
Assim como as flores precisam ser renovadas e animadas sempre, nós, na igreja precisamos deste revigorar animador. Como é preciosa a vida de um irmão(ã) que é chamado(a): "Aquele que dá ânimo"!  Sentimos falta nas igrejas de irmãos e irmãs como Barnabé. Ao olharmos em Atos podemos ver como esse irmão era sábio e um valente animador, apoiador, encorajador dos irmãos. Em várias passagens até ao cap. 15 há relatos de sua atuação, liberal e em amor, de encorajar os irmãos e amigos.  Em Atos 4. 36 vemos a menção de seu nome pela primeira vez. Seu nome era José, mas creio eu, devido a sua maneira de agir e viver o Evangelho coerentemente,  os apóstolos logo perceberam algo nele que o diferenciava dos demais. Os apóstolos deram-lhe um sobrenome interessante e que condizia com a vida e caráter dele. Deram-lhe o sobrenome de: "Filho da Exortação" (Revista e Atualizada João Ferreira de Almeida);  "Filho de Consolação" (Bíblia Almeida Séc. 21);  "Encorajador" (NVI); "Aquele que dá ânimo"(NTLH) ou, ainda "Aquele que dá coragem" (Nova Tradução Revista e Atualizada).  São várias versões. A maioria traduz Barnabé como aquele que dá ânimo ou coragem. Um consolador e que é também exortador. Ele era Profeta, Mestre. Pregador do Evangelho. Falava aos discípulos para que perseverassem, fortalecia a alma deles e exortava-os a permanecerem firmes na fé e, que as tribulações eram os meios usados por Deus para os conduzir ao reino dos céus. Barnabé não media esforços ele estava sempre presente atuando de maneira acolhedora e revigoradora. Ele tratava, removendo aquilo que havia de mal, regando com palavras e atos consoladores, movendo e adubando as vidas dos irmãos com ensino da Palavra. Ele se colocava ao lado das pessoas. E com sua atitude consoladora vidas se fortaleciam, cresciam e produziam.  Por onde ele passava o jardim vazio, seco, sem ânimo, murcho e sem flores logo se transformava em um lindo gramado, florido, cheio de água viva onde as plantas do amor, dedicação, fortalecimento espiritual e material, sustento, companheirismo cresciam a cada dia na vida da igreja.
Em nossa vida de tantas tarefas e correrias não vemos e nem queremos, muitas vezes ver, a necessidade de que também somos chamados a sermos "aquele que dá coragem". Isso não é fácil. Mas, José Barnabé tinha o Encorajador Superior e Eterno, o Jardineiro Fiel que não  se desanima diante de espinhos e ervas ruins ou uma terra seca e árida. Esse Jardineiro Fiel e Supremo fez o que ninguém consegue entender, Ele deu a Sua Preciosa Vida por amor a cada flor murcha e seca. Ele se tornou a Enxada e Facão que tira o mau em sua raiz e renova a terra dando-lhe nova vida. Este Deus, em Cristo Jesus, é o mesmo que agia em Barnabé. E Barnabé soube como gastar a sua vida. Ele era um homem amado e que expunha a sua vida pelo Nome do Senhor Jesus (Atos 15. 25,26).
Senhor, que eu seja como Barnabé!
Em Jesus Cristo, o Primaveril Esplendor, a Rosa de Saron, o Lírio do Vale, o Sustentador e Animador de nossa alma!
Ethel Martins

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